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Sorriso,15/07/2025

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Filho de cacique é encontrado decapitado e carta com ameaças a Força Nacional

Crime brutal em Guaíra mobiliza PF, Polícia Civil e órgãos federais comunidades indígenas estão em estado de alerta

Por- Alecsander C. Ulbrik/ Alerta MT/ com Informações Jovem Pan
Filho de cacique é encontrado decapitado e carta com ameaças a Força Nacional PF Divulgação

A morte violenta de Everton Rodrigues, de 23 anos, está sendo investigada como um crime de alta gravidade com possíveis motivações étnicas e políticas. O corpo do jovem, filho do cacique Bernardo Rodrigues Diegro, da aldeia Yvyju Avary, foi encontrado decapitado em um milharal no município de Guaíra, oeste do Paraná, no último sábado (12).

Perto do local do crime, uma carta com ameaças foi deixada ao lado do corpo. O conteúdo do bilhete fazia ameaças diretas a comunidades indígenas e a integrantes da Força Nacional de Segurança Pública, o que eleva o nível de preocupação entre os órgãos de proteção aos povos originários.

Investigações em andamento e pressão por justiça

A Polícia Federal e a Polícia Civil do Paraná estão à frente das investigações, realizando diligências para identificar os autores e entender a motivação da execução. Ainda não há presos ou suspeitos oficialmente divulgados, mas a presença de uma carta com ameaças indica possível envolvimento de grupos organizados contrários à presença indígena na região.

O Conselho Indigenista Missionário (Cimi) se pronunciou pedindo celeridade nas apurações e alertando para o risco crescente de violência nas áreas indígenas do Paraná, especialmente nas proximidades da fronteira.

Repercussão nacional e reação de ministérios

O crime gerou comoção nacional e foi classificado como “bárbaro” pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, que reforçou o compromisso em garantir a segurança e os direitos dos povos indígenas. O Ministério dos Povos Indígenas (MPI) também lamentou publicamente o assassinato e informou que acompanha de perto a situação nas comunidades da região.

Até o momento, a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) ainda não divulgou nota oficial sobre o caso.




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