Milho opera entre perdas e ganhos na B3 enquanto cotações sobem em Chicago
Oscilações no mercado brasileiro contrastam com alta nos EUA, influenciada por problemas na safra de trigo de inverno.

Os contratos futuros do milho apresentaram desempenho misto na Bolsa Brasileira (B3) nesta quarta-feira (2), com oscilações registradas ao longo do dia. As cotações flutuaram entre R$ 61,55 e R$ 71,10 por volta das 13h21 (horário de Brasília), refletindo um cenário de incertezas no mercado interno.
O contrato com vencimento em julho de 2025 era negociado a R$ 62,58, com recuo de 0,51%. Já o setembro/25 teve leve baixa de 0,05%, sendo cotado a R$ 61,55. Por outro lado, o novembro/25 registrou valorização de 0,20%, chegando a R$ 66,14, enquanto o janeiro/26 avançou 0,10%, alcançando R$ 71,10.
Mercado Externo
Na Bolsa de Chicago (CBOT), o milho futuro mostrou força e operou em alta na sessão desta quarta. Por volta das 13h18 (horário de Brasília), os principais vencimentos registravam ganhos consistentes: julho/25 subia para US$ 4,23 por bushel (+3 pontos), setembro/25 para US$ 4,11 (+5,5 pontos), dezembro/25 era negociado a US$ 4,26 (+4,5 pontos) e março/26 atingia US$ 4,41 (+3,75 pontos).
De acordo com informações da Successful Farming, a elevação das cotações internacionais está diretamente ligada ao mercado de trigo. Problemas na safra de inverno dos Estados Unidos, causados por excesso de chuvas, têm afetado a qualidade do cereal, pressionando os preços e, por consequência, influenciando positivamente o milho.
“Estamos observando alguns problemas de qualidade devido ao excesso de chuvas na safra de trigo de inverno”, explicou Arlan Suderman, economista-chefe de commodities da consultoria StoneX.
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