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Sorriso,01/07/2025

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Acusado de matar motociclista na MT-251 irá a júri Popular

Justiça reconhece dolo eventual e réu será julgado por homicídio após mobilização da família da vítima

Por- Alecsander C. Ulbrik/ Alerta MT
Acusado de matar motociclista na MT-251 irá a júri Popular Reprodução

A Justiça de Mato Grosso determinou que Deocimar da Silva Guia, acusado de causar o acidente que resultou na morte do motociclista Célio Marcos de Oliveira, vá a julgamento pelo Tribunal do Júri. A decisão foi publicada na última terça-feira (24) e enquadra o caso como homicídio com dolo eventual  quando o autor assume o risco de provocar a morte.


O acidente aconteceu em abril de 2021, na Rodovia Emanuel Pinheiro (MT-251), que liga Cuiabá a Chapada dos Guimarães.


Segundo consta no processo, Deocimar dirigia sob efeito de álcool, em alta velocidade aproximadamente 115 km/h e invadiu a contramão, colidindo de forma violenta com a motocicleta da vítima, que trafegava corretamente.


O impacto foi tão forte que Célio foi arremessado para fora da pista, vindo a óbito ainda no local.


Além da acusação de homicídio qualificado por meio que resultou em perigo comum, o réu também responderá pelos crimes de embriaguez ao volante, omissão de socorro e fuga do local do acidente. Conforme a denúncia, ele percorreu mais de 40 quilômetros embriagado antes de causar a colisão e só se apresentou à polícia dias depois, acompanhado de uma advogada.


Família foi fundamental na reviravolta do caso


A reclassificação do crime inicialmente tratado como homicídio culposo, sem intenção de matar  só foi possível graças à mobilização da família de Célio.


A filha da vítima, Francielly Maria de Campos Oliveira, foi habilitada como assistente de acusação, ao lado da advogada contratada pela família, Carla Rachel Fonseca da Silva.


Juntas, elas buscaram provas complementares, localizaram testemunhas e conseguiram reunir elementos que reforçaram a tese de que o motorista assumiu o risco de matar, ao dirigir embriagado e na contramão em uma rodovia movimentada.


“A atuação incansável da família foi fundamental para que o caso não fosse tratado como um simples acidente de trânsito”, afirmou a advogada Carla Rachel.


O Ministério Público também teve atuação destacada no processo, sustentando a denúncia com base nas novas provas apresentadas.


O julgamento ainda não tem data marcada.




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