Safra de Grãos em Mato Grosso impulsiona o PIB nacional
Estado lidera produção e deve responder por mais de 30% do volume colhido no país em 2025

Mato Grosso está prestes a registrar um marco histórico na produção agrícola nacional. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), o estado deverá colher cerca de 110 milhões de toneladas de grãos nesta safra, um crescimento superior a 15% em relação ao ciclo anterior.
A soja mantém-se como a principal cultura, com uma colheita estimada em mais de 50,8 milhões de toneladas e produtividade média recorde de 3.900 kg por hectare. O milho safrinha, por sua vez, alcança aproximadamente 50,3 milhões de toneladas, consolidando sua importância estratégica.
Esse desempenho expressivo é resultado da combinação de fatores como a adoção crescente de tecnologias de precisão que incluem sensores, drones e análise de solo digital, as condições climáticas favoráveis durante o ciclo produtivo e o manejo eficiente das lavouras por parte dos produtores.
Outro ponto relevante é o investimento em infraestrutura logística, que tem facilitado o escoamento da produção, diminuindo perdas e aumentando a competitividade no mercado internacional.
O avanço do agronegócio em Mato Grosso tem sido fundamental para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) estadual, que projeta expansão acima da média nacional para 2025. Além disso, o agronegócio mato-grossense contribui de forma significativa para o superávit da balança comercial brasileira, com exportações que movimentam bilhões de dólares anualmente, destacando-se para mercados na Ásia, Europa e América Latina.
No âmbito social, o setor tem gerado milhares de empregos diretos e indiretos, impulsionando o desenvolvimento regional e fomentando investimentos em educação e tecnologia rural. A perspectiva é que, com a continuidade dos avanços tecnológicos e políticas públicas de incentivo, Mato Grosso mantenha sua posição de destaque no cenário agropecuário brasileiro e mundial.
COMENTÁRIOS