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Sorriso,09/05/2025

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Ex-bispo de MT é apontado como favorito para ser o novo Papa

Arcebispo de Manaus e primeiro cardeal da Amazônia, brasileiro tem trajetória marcada por defesa dos povos indígenas e compromisso com o meio ambiente

Alerta MT/ Com informações Repórter MT
Ex-bispo de MT é apontado como favorito para ser o novo Papa Reprodução

Dom Leonardo Steiner, com sua trajetória profundamente ligada à Amazônia e ao diálogo com os povos originários, tem chamado atenção internacional  e agora, com a notícia da agência Reuters apontando-o como possível sucessor do Papa Francisco, seu nome ganha ainda mais destaque dentro e fora do Brasil.


Como primeiro cardeal da Amazônia e arcebispo de Manaus, Steiner representa uma ala pastoral fortemente comprometida com a justiça social, o cuidado ambiental (em sintonia com a encíclica Laudato Si’) e a presença junto aos mais vulneráveis — elementos que têm caracterizado também o pontificado de Francisco.


Se fosse eleito, Steiner seria o primeiro papa brasileiro da história e um símbolo da crescente importância da Igreja na América Latina, especialmente em regiões como a Amazônia, que se tornaram centrais no debate sobre fé, justiça e meio ambiente.


Além de Dom Leonardo, os outros seis cardeais brasileiros no Conclave também têm perfis relevantes e distintos, com representações de diferentes regiões e estilos de atuação pastoral. O Brasil, sendo o maior país católico do mundo, reforça seu peso no cenário global da Igreja.


Com a abertura do Conclave nesta quarta-feira (7), a Igreja Católica entra num momento decisivo. A sucessão de Papa Francisco, marcada por sua ênfase em justiça social, reforma da Cúria Romana, meio ambiente e descentralização do poder eclesial, pode seguir rumos variados.


Os cardeais eleitores (menos de 80 anos) somam cerca de 130, com significativa presença da Ásia, África e América Latina, resultado das nomeações feitas por Francisco para diversificar o Colégio Cardinalício.


 Perfil de Dom Leonardo Steiner: pontos a favor

Ligação com a Amazônia: Sua atuação pastoral é fortemente alinhada aos temas prioritários do pontificado de Francisco: povos originários, ecologia integral, justiça social.


Símbolo de continuidade: Ele é visto como um herdeiro ideológico e pastoral de Francisco, o que agrada à ala progressista.


Reconhecimento internacional: A Reuters o destacou como papável, o que, por si só, já eleva sua visibilidade global.


 Fatores que reduzem suas chances

Baixo perfil no Vaticano: Steiner não ocupa (nem ocupou) cargos centrais na Cúria Romana. Isso pode pesar contra ele, já que o cargo exige articulação política e governança interna.


Idade: Com 74 anos, ele está na faixa etária comum para papáveis, mas pode ser considerado “intermediário” — nem jovem para um papado longo, nem idoso o suficiente para um “pontificado de transição”.


Resistência conservadora: A ala conservadora tende a preferir nomes europeus ou de perfil mais doutrinário. Como Steiner é claramente alinhado ao perfil “Francisco”, isso pode gerar resistência.


 Outros nomes fortes no Conclave

Cardeal Matteo Zuppi (Itália): Presidente da Conferência Episcopal Italiana. Proximidade com Francisco, atuação diplomática na Ucrânia, forte apoio europeu.


Cardeal Luis Antonio Tagle (Filipinas): Carismático, jovem (67 anos), e com vasta experiência missionária. Representa a Ásia e é querido por Francisco.


Cardeal Peter Turkson (Gana): Africano, defensor da justiça social e ecologia. Nome simbólico para um papado mais global.


Cardeal Christoph Schönborn (Áustria): Teólogo respeitado, embora com idade avançada (79), é considerado moderado e conciliador.

Se Dom Leonardo Steiner não for eleito, ele ainda pode emergir como figura de unidade ou de influência moral no próximo pontificado, principalmente no eixo América Latina–Amazônia.


Brasileiros no Conclave

Além de Steiner, o Conclave conta com a participação de outros seis cardeais brasileiros:


Sérgio da Rocha, arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil (65 anos)


Jaime Spengler, arcebispo de Porto Alegre e presidente da CNBB (64 anos)


Odilo Scherer, arcebispo de São Paulo (75 anos)


Orani Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro (74 anos)


Paulo Cezar Costa, arcebispo de Brasília (57 anos)


João Braz de Aviz, arcebispo emérito de Brasília (77 anos)

📊 Resumo: chances reais de Steiner


CritérioAvaliação
Apoio da ala progressistaAlto
Visibilidade internacionalMédia, mas crescente
Apoio da Cúria RomanaBaixo
Experiência diplomática/curialLimitada
Chance de ser eleitoBaixa a moderada (10-15%)




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