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Sorriso,27/06/2025

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Trump anuncia assinatura de acordo comercial com a China e mira Índia

Presidente dos EUA afirma que novo pacto tarifário foi fechado e projeta negociação com o governo indiano

Por- Alecsander C. Ulbrik/ Alerta MT/ Com informações da EFE
Trump anuncia assinatura de acordo comercial com a China e mira Índia EFE/EPA/FRANCIS CHUNG / POOL

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta quinta-feira (26) que o aguardado acordo tarifário com a China foi oficialmente assinado na quarta-feira (25). A declaração foi feita durante um evento na Casa Branca em defesa de sua política tributária, enquanto o texto do acordo ainda não foi divulgado à imprensa e os detalhes permanecem escassos.


“Assinamos o acordo com a China ontem. Acabamos de assiná-lo”, afirmou o líder republicano, sem apresentar novos dados ou esclarecer os termos da negociação.


Em junho, após uma rodada de conversas entre representantes dos dois países em Londres, Trump havia antecipado que o pacto incluiria uma tarifa de 55% sobre produtos chineses e uma alíquota de 10% imposta pela China sobre produtos americanos.


Até o momento, não houve confirmação oficial por parte do governo chinês, nem a Casa Branca organizou um evento formal para selar o acordo, o que gerou questionamentos sobre a real conclusão do processo.


Negociação com a Índia


Trump também indicou que os Estados Unidos estão próximos de firmar um novo acordo comercial com a Índia. “Temos outro que está chegando, talvez com a Índia, um muito grande”, declarou o presidente, novamente sem fornecer detalhes.


A atual política comercial dos EUA tem sido marcada por tarifas e sanções como forma de pressionar parceiros internacionais a renegociar termos considerados desfavoráveis por Washington. Desde que reassumiu o cargo em janeiro, Trump vem impondo tarifas globais, que posteriormente são flexibilizadas para países que aceitam sentar à mesa de negociações.


Tarifas como estratégia interna


O presidente destacou ainda que, para além das tarifas bilionárias arrecadadas, um dos principais efeitos de sua política foi incentivar a reabertura e construção de fábricas em território americano. “Talvez mais importante do que os bilhões de dólares em tarifas seja o fato de termos centenas de fábricas em construção em todos os Estados Unidos, que nunca teriam estado aqui”, argumentou Trump.


A Casa Branca também minimizou o prazo de 9 de julho inicialmente fixado para conclusão das negociações com outros países, alegando que a data não é considerada "crítica".


Apesar do otimismo do presidente, Trump reconheceu que nem todos os parceiros comerciais chegarão a um consenso. “Não vamos fazer acordos com todo mundo. Enviaremos a eles uma carta com um agradecimento e um desconto de 25, 35, 45%”, ironizou, referindo-se às tarifas.


A política de Trump segue gerando impacto no comércio global, em um cenário de incertezas e disputas tarifárias que podem influenciar diretamente a economia mundial nos próximos meses.




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