O Cuiabá Esporte Clube foi notificado pela FIFA, no último dia 5, sobre uma punição que impede o clube de registrar novos jogadores. Conhecida como "Transfer Ban", a sanção é consequência de uma dívida, de aproximadamente 500 mil dólares, relacionada à compra do atacante Lucho Gimenez, do Chacarita Juniors, da Argentina, em 2024.

Segundo a notificação, o período de punição é de três temporadas, com início já na janela de transferências de julho de 2025, e duração até meados de 2028. Durante esse período, o clube não poderá inscrever novos atletas.

Em nota oficial, o Cuiabá explicou que chegou a procurar o Chacarita anteriormente para tentar um acordo, mas o clube argentino não quis negociar naquele momento. Posteriormente, o Chacarita enviou uma notificação à FIFA, utilizando um e-mail incorreto, sem o “.br” no final do endereço eletrônico do Cuiabá. O que, segundo o clube mato-grossense, gerou um mal-entendido e impediu sua defesa, levando a um julgamento à revelia.

A diretoria informou ainda que o processo de negociação foi retomado recentemente e que o clube está em fase final de acordo para quitar 30% do valor como entrada, com o restante sendo parcelado. Assim que a primeira parte da dívida for quitada, o Cuiabá poderá solicitar à FIFA a revogação do transferban e voltar a registrar jogadores.

A equipe mato-grossense disputa a série B e ocupa a 5ª posição, a primeira fora da zona de classificação a série A. O Dourado está com 12 pontos somados em 7 jogos.

Confira a nota do Cuiabá na integra:

O Cuiabá afirma que o Chacarita foi procurado oficialmente, mas não quis fazer acordo naquela ocasião. Posteriormente, foi enviada por parte do clube argertino uma notificação junto à Fifa, para um email inexistente, sem o 'br' no final, o que gerou mais confusão.

O clube entende que a Fifa julgou o caso à revelia, sem saber sobre a cobrança, pois além do erro no email, o processo seguiu um caminho atípico, sem a notificação direta da entidade.

Nos últimos dias, o Cuiabá voltou a procurar o Chacarita e já está fazendo o acordo para pagar o valor de forma parcelada, com entrada de 30% do total e o restante em seis parcelas mensais.