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O governo federal poderá precisar realocar recursos orçamentários para garantir o ressarcimento de beneficiários do INSS que sofreram descontos indevidos, afirmou o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, nesta semana.

“Pode eventualmente ter que tirar um adicional de alguma outra pasta para poder atender uma despesa de outro órgão. Isso é natural. Está tudo bem. E faz parte ali do processo”, disse Ceron ao comentar a necessidade de compensar os prejudicados.

A Polícia Federal investiga um esquema de fraudes com descontos não autorizados em aposentadorias e pensões, que pode ter gerado um prejuízo de até R$ 6,5 bilhões entre 2019 e 2024.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reforçou que o governo está empenhado em reparar os danos: “O objetivo é ressarcir essas pessoas prejudicadas. Nós vamos encontrar o caminho para isso porque essas pessoas foram lesadas.”

Já o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, avaliou que o processo fortalecerá a imagem do instituto.

“Tenho certeza que nós vamos passar por mais esse problema. Nós vamos virar essa página e o INSS vai ser mais forte”, declarou.

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